Lisboa (Portugal) - Uma fragata portuguesa que atua no litoral da Somália impediu nesta segunda-feira um ataque de piratas a um navio mercante de Cingapura, mas libertou os piratas, depois que um pelotão de fuzileiros abordou o barco e tomou o armamento que levavam.
A agência portuguesa Lusa informou que o navio português Corte-Real, que já enfrentou várias vezes outros ataques de piratas, socorreu o Maersk Phoenix, de Cingapura, depois de receber uma chamada de auxílio de sua tripulação.
A fragata portuguesa estava a quatro milhas de distância e espantou os piratas, que tentavam capturar o navio em uma embarcação com dois potentes motores.
O Corte-Real fez vários disparos de advertência à embarcação pirata, cujos oito tripulantes tentaram fugir, até que foram intimidados pelo navio português.
O barco foi abordado sem resistência por um pelotão de infantes da marinha portugueses, que encontrou quatro fuzis russos AK47, uma lança-granadas, três granadas, dois pacotes de explosivos, duas grandes escadas metálicas de 6 m de comprimento e 26 recipientes de combustível.
Depois de identificar os piratas e retira-lhes as armas, os militares portugueses libertaram os piratas e continuaram seus trabalhos de patrulha e escolta de navios, em coordenação com outras forças navais dos países da Otan.
As informações são da EFE