
As informações são da EFE
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Loura teria usado banco de dados da polícia para descobrir telefone de homem que era investigado por tráfico nos Estados Unidos
Washington (EUA) - Uma policial norte americana foi suspensa pelo Departamento de Polícia de City of Pewaukee, no Wisconsin (EUA), por ter usado o banco de dados da polícia para pegar o telefone de um homem investigado, com o objetivo de sair com ele. Cher Sneider é acusada de ter mentido e de conduta inadequada. As informações são do ‘Journal Sentinel’.
Segundo o relatório policial, a moça teria se sentido atraída pelo suspeito por achá-lo sexy. O homem, identificado apenas de John Doe (nome dado nos EUA para pessoas não identificadas), estava sendo investigado por suspeita de atividades ilegais, incluindo tráfico de drogas.
Cher fez quatro ligações com o seu celular pessoal para a casa do suspeito no dia 10 de maio de 2008, uma no dia seguinte e duas no dia 17 de maio. Ela também teria parado o carro em frente à casa do suspeito no dia 11 de maio, mas ele não estava lá.
Durante o inquérito, Cher negou que usou o banco de dados da polícia para conseguir o telefone do suspeito. Ela foi suspensa de suas funções e está em licença paga desde o mês de novembro.
As regras do Departamento de Polícia exigem conduta exemplar de seus funcionários. Os policiais devem evitar se relacionar com pessoas de caráter duvidoso, não utilizar recursos públicos inadequadamente e falar a verdade em todos os momentos.
Prefeitura de S. João de Meriti deve ser a próxima a tirar das escolas a obra para crianças que mostra tortura indígena
Rio - Após a Prefeitura do Rio anunciar o recolhimento de livro infantil com cenas de tortura indígena, São João de Meriti poderá ser a próxima cidade a substituir a publicação. Estudantes de escolas do município da Baixada Fluminense também aprenderam a polêmica lição sobre empalamento praticada por tribos tupinambás. O livro didático de História da ‘Coleção Projeto Pitanguá’, da Editora Moderna, contém uma gravura histórica de um ritual de canibalismo. Na cena do francês Theodore de Bry, do século 16, alunos do 4º ano do Ensino Fundamental veem um indígena aprisionado de bruços e uma índia introduzindo no ânus dele uma estaca aguda. Depois de morto, o inimigo é comido pelos tupis.
A denúncia foi feita a O DIA pela estudante de Direito Adriana Brazil, 23 anos, que é mãe de um aluno da Escola Municipal Ignácio Lucas, na Praça da Bandeira, em São João de Meriti. “Meu filho só tem 8 anos e não acho adequado este tipo de gravura em um livro didático. Não é porque o mundo está violento que vou permitir que ele veja cenas de tortura”, criticou.
A Secretaria de Educação de São João de Meriti informou que segunda-feira fará levantamento para saber se o livro está sendo utilizado. “Se estiver em uso, os exemplares serão recolhidos pelos professores e os pais serão orientados a devolver o título às escolas”, disse o secretário Carlos Correia.
Publicação foi usada na cidade durante três anos
Para evitar que livros com conteúdo impróprio cheguem a estudantes de São João de Meriti, a Subsecretaria de Planejamento Pedagógico do município está analisando o material didático entre as coleções encaminhadas pelo Ministério da Educação, que será utilizado em 2010. A obra polêmica é utilizada há três anos lá.
O MEC defendeu a publicação incluída no Programa Nacional do Livro Didático. O exemplar já foi distribuído a 1.784.391 alunos de escolas públicas em todo o País. Apesar de julgar a gravura adequada para a série, a editora retirou-a da edição para o próximo ano letivo.
Governo distribuiu mais de 1,7 milhão de exemplares de obra polêmica para alunos de 9 anos
Rio - O Ministério da Educação (MEC) condenou o recolhimento do polêmico livro de História com cenas de torturas indígenas utilizado por alunos da rede municipal do Rio e rejeitou o que considera uma ‘censura’. O ministério afirmou que a publicação foi distribuída este ano a 1.784.391 estudantes de escolas públicas do País. A gravura histórica do século 16 mostra o empalamento de um índio aprisionado por tupinambás. A cena, que chocou pais e levou a secretaria a substituir os exemplares, mostra uma índia introduzindo uma estaca no ânus de um inimigo.
A nova edição do livro ‘Projeto Pitanguá’, da Editora Moderna, que será usada em 2010, não tem mais a gravura. Ainda que a imagem fosse mantida, o MEC afirmou que não recolheria os exemplares que retratam cena clássica de canibalismo. Segundo o ministério, a publicação que traz a gravura do francês Theodore de Bry, feita em 1540, foi aprovada página por página por uma comissão de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e incluída no Programa Nacional do Livro Didático.
A secretária Cláudia Costin esclarece que os livros utilizados no município são escolhidos pelo próprio professor, a partir de uma lista do MEC. “Infelizmente esse livro estava na lista. A imagem é totalmente inadequada para o 4º ano”.
Ontem a secretaria iniciou o recolhimento dos exemplares. “É inaceitável que falhas como essa ocorram. Precisamos proteger os alunos e todo cuidado é pouco”, avaliou Cláudia Costin, orientando os pais a devolver o livro às escolas ou alertar para outras cenas impróprias no site da secretaria (www.rio.rj.gov.br/sme). Após a denúncia de O DIA, a secretária determinou levantamento para saber quantos exemplares foram adotados. A secretaria ainda vai insistir com a editora que substitua o livro por uma edição sem esta gravura, mas com o mesmo conteúdo.
Apostila vai substituir obra recolhida
Estudantes do 4º Ano do Ensino Fundamental de escolas que adotaram o ‘Projeto Pitanguá’ vão receber apostilas elaboradas pela própria secretaria para concluir o ano. Ontem, alunos da Escola Municipal Cel. PM Flávio Martins Albuquerque, em Sulacap, ainda não haviam sido avisados do recolhimento.
Pais, como o segurança Alex Simoni, 32 anos, aprovaram a decisão: “Isso precisa realmente ser revisto. É uma imagem chocante para crianças de tão pouca idade”. A operadora de caixa Luzimilde Lima, 34 anos, concorda. “É uma imagem forte para crianças e desnecessária. A decisão de tirar a imagem foi acertada”, disse.
Cada uma das 1.062 escola da rede pública municipal do Rio recebeu R$ 550 para compra de livros no 11° Salão do Livro para Crianças e Jovens aberto ontem. O objetivo é aumentar o acervo das bibliotecas.
Vírus H1N1 já se espalhou por 74 países e Brasil tem 52 casos
Genebra - A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o mundo vive uma pandemia de gripe, a primeira do século 21. O organização tomou a decisão de aumentar para 6 o nível de alerta contra a epidemia — o último da escala — devido à expansão geográfica do vírus que já tem transmissão sustentada entre humanos em países fora da América do Norte, a primeira região afetada, como a Austrália, Chile e países europeus.
“Pandemia significa extensão do vírus. Mas um nível de alerta pandêmico não significa que vamos ver vírus mais perigoso ou que muita gente vai cair gravemente doente”, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. “Para nós, o mais preocupante é que não sabemos como o vírus se comportará nas condições do mundo em desenvolvimento, onde os sistemas de alarme e de atendimento sanitário sofrem graves deficiências”, disse.
Chan afirmou que trata-se de uma epidemia moderada, mas admitiu não ser possível prever a evolução da doença, que desde abril já infectou 28.774 pessoas em 74 países, deixando 144 mortos. Essa será a primeira pandemia oficial declarada desde 1968, quando surto de gripe causou a morte de mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo.
“O vírus é imprevisível. A gravidade moderada que observamos nesses primeiros dias pode variar por diversos fatores, mas não podemos prever um aumento espetacular de casos mortais”, afirmou Chan.
BRASIL SOB CONTROLE
Após o alerta, o Ministério da Saúde garantiu que, no Brasil, a “situação esta totalmente sob controle”. A ministra interina, Márcia Bassit, afirmou que o anúncio da pandemia “não implicará em mudanças” na estratégia brasileira. “A população pode ficar tranquila. O país esta preparado. O governo continua atento para a vigilância, a elaboração de diagnósticos e tratamento. Continuamos vigilantes em portos, aeroportos e em toda a fronteira”. O Brasil tem 52 casos confirmados em oito estados. Vacina deve ficar pronta em setembro.