EUA - Os chanceleres que participam da 39ª Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegaram nesta quarta a um acordo para revogar em consenso a suspensão a Cuba aprovada em 1962.
O ministro das Relações Exteriores do Equador, Fander Falconí, anunciou aos jornalistas a decisão adotada hoje por consenso. "Já foi aprovada neste momento por todos os chanceleres, por consenso, essa é uma notícia muito boa, reflete a mudança de época que se está vivendo na América Latina", disse Falconí.
O ministro equatoriano disse que se chegou "a um consenso sobre um texto que não põe condições e o que coloca (...) é eliminar a exclusão a Cuba que tinha sido tomada em 1962".
"Muitos de nós não tinham nascido naquele momento e o que esta geração está fazendo é basicamente emendar a história, e aqui temos um desafio de construir uma história diferente", acrescentou.
A decisão foi adotada hoje depois que, na véspera, os chanceleres de um grupo especial designado para tratar a questão permaneceram reunidos por mais de seis horas, sem se chegar a nenhum consenso.
As posturas em conflito eram as dos que propunham uma revogação da suspensão, sem condições, e outra que fazia o mesmo mencionando a necessidade de que Cuba assumisse os compromissos de democracia e defesa dos direitos humanos adotados pelos outros países-membros da organização.
Os delegados dos 34 países terminam hoje as sessões plenárias da Assembléia Geral da OEA.
As informações são da EFE